domingo, 17 de janeiro de 2010

É assim aí também???

No início desde mês, ou seja, nos primeiros dias do ano, foi delegada a mim a tarefa de atualizar as informações cadastrais de todos os itens de uma determinada categoria de nossa relação de material, porém o único detalhe é que apenas esta categoria ao qual estou me referindo possui cerca de três mil itens> Estava tocando a tarefa sem problema, um pouco por dia! Esta semana fui informado que deveria conclui - lá até o fim de janeiro, onde deve faltar 1/3 para finalizar. Nesta mesma semana, nossa supervisão nos distribuiu mais duas tarefas que demandarão muito trabalho operacional, e para que fossem realizadas também até o fim do mês de janeiro. Concluindo, se eu deixar minhas atividades rotineiras de lado, ou seja, que eu não me envolva mais com elas e fique apenas a cargo destas novas tarefas, terei atividade até no mínimo o final do semestre.
Concordo que o mundo não para, que a cada dia você terá mais atividades em sua vida, e que o seu dia continuará a ter 24h, que o profissional de logística ou administrador deve ter a melhor administração do tempo, e por aí vai.
O que eu não consigo entender é como nossos superiores, que possuem formação tão qualificada quanto às nossas, esperam que em condições deste tipo uma determinada atividade saia com qualidade, quando esta mesma equipe de supervisores e diretores pedem que seus colaboradores tenham mais qualidade de vida!?!?!? Um dos lados está mentido, ou o conclusão da tarefa ou o da qualidade de vida, eu aposto na qualidade de vida!
É muito importante que situações do tipo aconteçam em nossa vida profissional, pois só assim nos lembramos que no mês de janeiro foi assim, o de fevereiro também o será, e por aí adiante, que é utopia acreditarmos que resolveremos tudo para todos da melhor forma possível, e assim vai o ano de 2009, 2010, 2011... Ficaremos velhos, perderemos os melhores momentos de convívio de nossas vidas ao lado de quem gostamos, por que aquela tarefa deveria ser concluída até sexta feira à 17:00!

domingo, 10 de janeiro de 2010

A rotina é o inimigo!

Se eu fosse reitor, vice reitor, coordenador de faculdade de administração ou coordenador de qualquer outro curso do gênero, instituiria a disciplina "Administração da Rotina". Acredito que este seja um dos grandes males da sociedade, e muito mais da administração, seja ela da sua vida, da sua residência, de seus amigos ou de seu local de trabalho. Em nosso dia-a-dia profissional, ainda mais em um ambiente de suprimentos e logística, procuramos padronizar processos, para que se tornem cada vez mais ágeis e menos custosos, porém mergulhamos de cabeça no péssimo mundo da rotina. Este mundo nos faz acordar as 06:00 da manhã com o sentimento que dormimos 34 minutos apenas na madrugada anterior, tomar um café correndo, para chegar voando na empresa (onde daqui há alguns dias eu acho que meu carro irá sozinho e eu irei lendo meus e-mails à frente do volante, de tão automático está tarefa está), não falar bom dias, almoçar qualquer coisa, muitas das vezes além de ser o qualquer coisa, é o qualquer coisa frio, olhar no relógio e ver que já são 17:23 e todos os seus colegas já foram embora e você não se despediu deles (ou talvez eles tenham lhe desejado um até amanhã ou um bom descanso e você nem percebeu), e você se lembra que ultimamente vem chagando em casa e seus filhos não o chamam mais de pai, mas sim de: “mãe, aquele tio chegou ...”
Por mais que sua função exija estabelecer processos padronizados, você administrador (de logística principalmente) precisa temperar o seu dia com pitadas de mudanças, motivação, objetivos ambiciosos, e uma dica que acredito ser valiosa; coloquemos em prática a base da administração, segundo o Dom Chiavenatto: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A mudança ainda nos assusta!

Como já havia mencionado a vocês, a nossa nova supervisão realizou sua apresentação pessoal recentemente à equipe de logística, porém o início de suas atividades foi antecipado de janeiro para a segunda quinzena de dezembro.
Aprendemos, escutamos, vemos, participamos (ou pelo menos fingimos desenvolver tais verbos) de processos de mudanças, seja de uma caneta, passando por uma nova moradia, amigos, relacionamentos amorosos ou profissionais, mas em todos estes, a mudança nos provoca certa sensação de medo, ansiedade, descobrimento, aflição, etc., claro que cada um com suas doses de intensidades maiores ou menores, comigo isso também acontece, é algo "the full" do ser humano, ou seja, vem de fábrica, é inerente a nós.
Nossa nova supervisão tem estilos, experiências, diálogos, pensamentos, críticas diferentes de nossa antiga supervisão, vejam bem, não opostas, vou repetir, diferentes, algo que também é normal de mim, e de você que está lendo está frase agora.
Em algumas reuniões individuais ou em equipe que já realizamos, o conteúdo não me agradou, pois pensava que algo parecido nunca aconteceria com o antecessor, neste momento começou a aflorar em mim algo que descrevo como um tipo de pensamento abominável para profissionais de qualidade: "o isso não vai dar certo".
Sozinho mais tarde repensando os fatos, identifiquei que a nova ação proposta de fato irá privilegiar a organização como um todo, e neste instante identifiquei em mim que meu sentimento era o de não querer a mudança, estava acomodado em minha zona de conforto.
Se a nossa nova supervisão será mais rígida ou mais flexível com a equipe, se isso será melhor ou pior para todos, só o tempo dirá, mas o que estamos passando hoje é nada mais e nada menos do que uma simples mudança.

domingo, 13 de dezembro de 2009

A 1º impressão é a que fica?

Como já mencionado anteriormente por mim, estávamos no aguardo de nosso novo supervisor, e ele chegou!
Foi nos apresentado na ultima quinta feira pela supervisora de RH. Em seu bate-papo informal conosco por cerca de 20 minutos, suas atitudes, fisionomia, forma de se vestir, andar e suas poucas palavras, passou a impressão para a equipe de logística, de ser um ser humano extremamente sério, profissional, compenetrado e exigente no ambiente de trabalho.
A dúvida está lançada. Será que a primeira impressão que ficou será mantida, e teremos que "dançar pianinho", ou seja, nos adaptar a outro estilo de liderança, isso se tiver características de um líder, ou será que entraremos um uma nova era do setor de logística, com um líder, se de fato o for, onde este terá a capacidade técnica de desenvolver profissionalmente e humanamente desde o estagiário do setor, o colaborador do almoxarifado, os coordenadores, impor metas ambiciosas e atingíveis para o setor de logística, ou seja, elevar a outro patamar o nosso setor de suprimentos?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Aproveite as oportunidades...

Como mencionei no post passado, nosso segmento vem atravessando consideráveis reestruturações, e assim oportunidades surgem a todo instante, eu mesmo tive uma. Com a saída do nosso supervisor de logística, sua cadeira ficou vaga, e em um piscar de olhos, as atenções dos colaboradores do nosso setor, da nossa organização, de atores do cenário, como concorrentes e fornecedores, voltaram-se para mim, alguns confessaram que meu nome já estava virando motivo de aposta em rodinhas de eventos, reuniões, vistas, etc., parecia que estavam tratando de um passe de jogador de futebol valorizado.
Como tudo tem um "porém”, este post também tem o seu, embora todos os dedos apontassem para mim, e de certa forma me encorajando para este novo desafio em minha carreira, lá no ponto mais profundo do meu autoconhecimento, eu sabia que este não era o momento para pular alguns degraus em minha vida profissional. Devemos nos conhecer e assumir nossas limitações do momento, sabendo que às vezes um passo maior que a perna pode prejudicar um futuro profissional brilhante.
Resumindo a história, participei do processo seletivo, avancei, porém foi contratado outro profissional que pelo currículo que já pude analisar, possui um histórico técnico superior ao meu, mas nada disso deixou de ser uma oportunidade que poderia ter tido outro fim. Como proveito de toda esta situação, aprendi que devo aprender mais sobre logística, recursos humanos e finanças, e que sou reconhecido regionalmente dentro de nosso segmento.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Nada é eterno!

Acreditávamos que aqueles colaboradores, os denominados "medalhões da casa", os pioneiros, estacariam suas bandeiras no topo da organização, e por lá permaneceriam até que a morte os separasse. Pois não, nada é eterno.
Desde o início deste ano, nosso segmento vem atravessando bruscas mudanças de mercado, com a instalação de dois novo concorrentes à altura em nossa cidade, o que vem provocando uma verdadeira "dança das cadeiras" dos tais "medalhões da casa", não apenas da nossa casa, mas também de outras instituições com maior tempo na cidade, provando ser um ledo engano achar que o seus superiores, seus colegas de trabalho ou até mesmo os seus colaboradores, irão aguardar a condução da empresa pela manhã juntos, dividir a mesa do refeitório, e reclamar do atraso do pagamento também juntos, mais cedo ou mais tarde, o seu "amigo" ou "colega", poderá não apenas lhe deixar "a ver navios", como também ser seu CONCORRENTE.

sábado, 26 de setembro de 2009

O Trabalho

Todos os relatos, discussões e casos apresentados neste blog, pautam-se no processo produtivo com o seguinte cenário:
- Setor de Suprimentos com 06 clientes internos principais;
- Make to order (a primeira dica das próximas que virão é que o "pulo do gato" para uma boa gestão de estoque para esta filosofia adotada - make to order - é utilizar a prática da consignação de materiais, sejam eles produtivos ou não. A consignação pode ser permanente ou temporária);
- 80% das ordens são consideradas para ontem (isto inclui uma etapa do processo ou o processo - como um todo);
- Estamos distantes à 01h:30m do centro de movimentação de material que é a grande São Paulo.
Por estes detalhes e outros que serão postados nos próximos dias, digo-lhes que todos os meus dias é um apagar de incêndios.
Grande abraço!